quinta-feira, 19 de julho de 2012

cadê o príncipe encantado?

Hi, lindas pessoas! Como vocês vão? Espero que bem <3
Bem, eu estava toda linda e diva no facebook esses dias (só pra me deprimir, porque é cada coisa que tenho vontade de morrer divamente com maçã envenenada, que nem Alan Turing) e vejo uma daquelas trilhões de montagens. Uma imagem que dizia algo tipo ~ ENQUANTO NÃO ENCONTRA O CARA CERTO, SE DIVIRTA COM OS ERRADOS ~ e eu fiquei pensando sobre ela. Fiquei lá pensando na frase de forma feminista, racionalista, atéia, todos os ângulos possíveis.

Aí eu fui além. E cheguei à algumas conclusões. Necessito dividi-las por parte.



Vamos ignorar solenemente o fato de que a frase é bem ~heteronormativa~ (isso quer dizer: aquela situação que se pressupõe que todos sejam heteros. Aquela tia te perguntar: "cadê o namoradinho?" sendo que ela nem sabe de qual fruta tu gosta é uma situação heteronormativa, porque ela simplesmente pressupôs que tu era hetero porque essa é a norma da sociedade). É direcionada totalmente pra garotas que namoram caras. Mais especificamente: aquelas garotas que ficam no tumblr reblogando imagens de "ele diz: AMOR DA MINHA VIDA PLS ME AME TAMBÉM ela diz: ME TOO, BABY, BORA SER FELIZ". Aquelas garotas que lêem Capricho e absorvem cuidadosamente cada dica de como transformar aquele paquera (ai meldelz que palavra horrível) em um relacionamento sério, fixo, com casamento marcado daqui a dez anos. Aquelas garotas que não costumam ler blogs como o Chá das 9, mas eu bem que queria que elas lessem isso aqui porque estou falando delas para elas.

imagem retirada dum facebook cristão

Seguinte: eu não curto a vibe de regular vida alheia, sabe. Eu acho muito divertido todos aqueles portais de "bora ser abstinente sexualmente, galera, esperar em Jesus", acho graça e fico trollando no twitter, mas é aquela coisa de cada um com sua vida, cada um cuida do seu corpo e transa quem quer. Eu também não curto ficar criticando prioridade alheia (mas eu acabo fazendo mentalmente, para euzinha e discretamente no twitter porque cada um com seus pecados nessa terra, né) mesmo achando que qualquer pessoa que coloque "preciso de um namorado pra ontem" precisa é de mais auto-estima, amor próprio, essas coisas necessárias para não se odiar muito. Mas eu acho muito perigoso qualquer pessoa se sentir como se sua felicidade dependesse de outra pessoa. Eu fico de boa com garotas de treze anos choramingando porque o carinha mais lindo da escola não olha para elas, porque todo mundo tem seu dia de patinho feio e é realmente chato quando o nosso amor não é correspondido. Mas eu não fico de boa quando eu percebo que as garotas internalizaram isso de "eu PRECISO ter um namorado" e nessa de PRECISAREM ter um namorado, elas internalizam um zilhão de outras idéias como:
• não fico bonita sem maquiagem;
• não fico bonita gorda/não fico bonita magra demais;
• eu tô superafim de ficar com qualquer cara nessa festa, mas eu tenho que me preservar senão carinha x vai achar que sou puta;
• eu tô superafim de transar com ele, mas ele vai achar que sou puta;
• ele é bom demais pra mim, sou feia demais;
• se eu não tiver alguém, ficarei sozinha;
• se eu não me casar, serei uma pessoa amarga e infeliz;
• eu não aguento mais minha família me perguntando ~kd o namoradinho?~~

desculpa, não consigo ver essa montagem e ficar de boa

Levante a mão se você já passou por uma dessas situações. É absolutamente normal. Nós lemos na Capricho sobre o que os caras acham de nossas unhas, nossos cabelos, nosso comportamento. Nós aprendemos que a opinião dos nossos possíveis e futuros namorados deve ser levada em conta sobre qualquer assunto que se refere à nós, especialmente em relação à nossa aparência. Nós aprendemos que a nossa felicidade é condicionada à ter um relacionamento longo, duradouro e muito romântico. Como, de quebra, vivemos em uma sociedade machista, essas coisinhas que aprendemos se enraizam em nossa cabeça de tal forma que você realmente acredita que ser um forever alone é atestado de fracasso. E então você passa a se culpar.

E essa é a parte perigosa da coisa. Não é o choro habitual de "ele não olha pra mim", mas que daqui a uma semana, ela tá de boa. É o sentimento constante de que nunca vai encontrar alguém, de que precisa encontrar alguém pra não ficar sozinha, de que não tem ninguém porque é feia, chata, imatura e adiciona aqui um milhão de características. E então você se retrai. Você se esconde. Você se vitimiza. E aqui está a questão: você não precisa de um cara pra ser feliz.

A felicidade é uma maneira de viver e não um destino, e essa é uma das frases mais sábias que já vi no tumblr. Porque é verdade. Você não precisa ter um namorado para se sentir menos solitária. Ter um namorado não significa que você será feliz, que será amada, que será respeitada. Ter um namorado não significa um passaporte para uma vida onde relacionamentos amorosos dão certo. Aliás, dá mais trabalho ter um namorado do que arranjar um - acredite em mim. Você não precisa de um cara. Você só precisa de você mesma, e pessoas são assim: elas sempre se bastam. 



Essa é outra questão: ~ ~ o cara certo ~ ~
A frase fala disso explicitamente: cara certo (que serve pra casar) x caras errados (que servem pra se divertir). É vagamente parecido com a divisão que os garotos fazem de menina pra casar x menina pra transar (mas só parecido. O contexto é totalmente diferente. Um dos contextos oprime. O outro não). Mas eu estou aqui dizendo: e se... não existe o cara certo? Há 7 bilhões de pessoas no mundo. Só há UM cara certo para você? Sério mesmo que de SETE bilhões de seres humanos tão variados, só há UMA que daria certo contigo? As pessoas realmente acreditam nisso. De verdade. Que há uma tampa para cada panela.

E eu venho dizer aqui seguinte: eu não acho que exista.

Eu não acredito em cara certo x todos os outros errados. Eu acredito que há caras. Há caras que não se dariam bem contigo, por diversos motivos. Sei lá, ele é flamenguista e tu é vascaína. Ele adora uma picanha mal passada, tu é vegetariana e milita pro PETA. E há caras que dariam certo contigo. Talvez alguns não dariam certo quando você tinha treze anos, mas dariam certo se te encontrassem quando você tivesse trinta anos. Mas a questão é que as pessoas são muito diferentes. Um relacionamento que terminou não significa que aquele cara tenha sido "errado". Você ter transado com uma pessoa aleatória por diversão não torna aquela pessoa "errada" na sua vida. Príncipes encantados não existem. Você não precisa ser nenhuma princesa para arrumar algum príncipe, você só precisa ser honesta e íntegra consigo mesma e se cercar de pessoas que lhe façam bem.

/como lidar

As pessoas se encaixam de muitas formas e são surpreendentes. Você pode imaginar agora, aos quinze anos, que conhecerá um lindo homem na faculdade e se casará com ele e terá um casal de gêmeos. E vai ignorar todos os rapazes que encontrar no caminho, se divertindo com eles, sendo eles os "caras errados" - ainda que, naquele momento, eles estivessem totalmente certos, encaixando os objetivos deles aos seus que era apenas de diversão, simplesmente esperando encontrar esse lindo homem. E então, na faculdade, você o encontra, se casa e tem seus filhos. Porém ele te trai. Ou então você se apaixona loucamente pelo boy da empresa. Por sua melhor amiga. Ou não se apaixona por ninguém, simplesmente deixa de querer viver com essa pessoa.

Esse cara lindo que foi o pai dos filhinhos e tal deixou de ser "o cara certo"? E então você vai partir novamente para procurá-lo? Não estaria você esquecendo, novamente, que a felicidade é modo de viver, não um destino final? Relacionamentos começam e terminam, seja com um término doloroso, seja com a morte, seja com afastamento gradual. E todos esses relacionamentos são importantes na sua vida. Sejam eles curtos ou longos, intensos demais ou tão sem graça quanto chuchu, eles ainda assim são importantes, porque você adquiriu experiência, amadureceu, regrediu, percebeu pontos em si que gosta e quer manter em sua personalidade e pontos que você quer mudar. Não pense em "caras errados". Ou em "o cara certo".

todos querem ♥

Pense em pessoas. Pense em Fulano que te ensinou a jogar futebol, em Beltrano que te aguentou nas suas crises depressivas, em Cicrano que te deu sorvete de chocolate quando você quis morrer. Guarde momentos especiais de todas as pessoas que te fizeram bem, que te agradaram, que te deram boas memórias. Não pense em relacionamentos que acabaram como "relacionamentos que deram errados", mas como relacionamentos que começaram e terminaram como deveria ser. Um ciclo de experiências.



Esse UM foi proposital.

Ao lado de "todos são heteros" e "todos são cissexuais" e "todos devem se comportar como manda o papel de gênero, mamãe na cozinha, papai no escritório", a sociedade A M A propagar outro modelo: como um relacionamento deve operar? Aqui, no nosso mundinho ocidental, brasileiro, cristão com todas suas hipocrisias, nós adotamos um modelo ~ monogâmico ~

Isso significa que Maria se casa com João e não há como ter uma terceira, quarta, quinta pessoa envolvida. O relacionamento funciona em duas vias e é totalmente fechado. Eu já falei de como é errado pressupor que relacionamentos que terminam sejam "errados" no segundo tópico desse post, ali em cima. Agora estou falando de que relacionamentos não precisam necessariamente serem fechados. Não que monogamia seja algo errado. Não que você + fulano estejam errados de terem um relacionamento totalmente fechados. É que é simplesmente uma coisa que adotamos e nunca paramos para pensar a respeito. Nós simplesmente nunca refletimos se esse modelo - monogamia fechada - é o melhor para gente.

Você já pensou a respeito? Você já imaginou como seria se a gente pudesse optar por além de "solteiro" x "relacionamento monogâmico-fechado"? Você já imaginou se a fase do "ficar" quando não se há compromisso não seria um "pré-estágio de um relacionamento sério" e sim apenas uma de suas opções para sua vida? Você já se perguntou se essa coisa de ter um marido para vida toda realmente combina com você? Se você se ajustaria tranquilamente à uma vida onde só teria um parceiro amoroso, sexual, afetivo? Isso é o que você quer para sua vida? Alguma vez na sua vida, você parou para refletir a respeito de verdade? Eu meio que duvido.

Porque essa é uma dessas questões que internalizamos tanto que simplesmente assimilamos como natural. Nós nos acostumamos a nos condicionar para uma vida onde teremos alguns namoradinhos e um marido para vida toda. E se quisermos ter outro marido, é preciso se divorciar do primeiro e então seguir por aí. Não achamos possível amar algumas pessoas ao mesmo tempo. Aprendemos que todo sexo deve ser feito com sentimento. Aprendemos que tesão por puro tesão é algo a ser combatido. Aprendemos que relacionamentos abertos não são sérios e devem ser considerados "brincadeira" ou uma última tentativa desesperada de salvar o namoro. Aprendemos que amantes são sempre inimigos e devem ser desprezados. Aprendemos que devemos ser princesas para termos nossos príncipes encantados, mas ninguém nunca nos perguntou se queremos esse príncipe. Aprendemos que toda criança precisa de pai e mãe e simplesmente não conseguimos entender que crianças vivem bem com amor, independente de viverem com duas mães, dois pais, duas mães e um pai, dois pais e uma mãe e uma infinidade de pais e mães. Aprendemos tantas coisas que não são necessariamente verdades.



Pense nisso tudo (post todo) ao pensar em relacionamentos. Eu normalmente não escrevo sobre relacionamentos, namorados, etc porque não sei escrever a respeito. Mas eu resolvi escrever dessa vez porque eu acho frustrante ver garotas se sentindo realmente deprimidas por não terem namorados e se sentindo culpadas por uma série de coisas que não se tem motivo. Há muitas coisas problemáticas em nossa sociedade, e sinceramente não vejo porque não ir contra a maré. Se você é uma garota que se sente bem em um namoro fechado e monogâmico com seu namorado, não há nenhum problema. Siga o que quer fazer e seja absolutamente feliz. Se você é uma garota que ama pessoas e não se prende a ninguém, colecionando amantes, também não há problemas. 

Eu só vejo problemas em machucar outras pessoas em prol da própria felicidade. As pessoas confundem "relacionamento aberto" e coisas do gênero como se casais assim se machucassem mutuamente. Porém casais monogâmicos volta e meia se traem e ninguém fala nada. Mulheres são agredidas fisicamente, psicologicamente e sexualmente por seus namorados e maridos e ninguém acha que o modelo de relacionamento está errado. Então porque outros modelos devem ser considerados errados porque supostamente casais se machucam emocionalmente? 

Simplesmente ame. Isso que importa. Você não precisa transar para ser feliz. Você também não precisa se conter quando quer transar para ter uma vida feliz. Você não precisa ter um namorado para ser feliz. Você também não precisa de vários namorados para ser feliz. Você não precisa se sentir culpada caso ame duas pessoas ao mesmo tempo, não precisa se sentir mal por diferenciar sexo de amor, e não precisa se sentir antiquada por só sentir atração sexual com pessoas que ama. Nós vivemos em uma sociedade cretina que nos limita o tempo todo, mas você não precisa se limitar. Você não precisa impor uma série de padrões a si mesma para se sentir adequada à norma. Simplesmente ama e se permita ser amada, e então você se sentirá melhor. 

Você só precisa se amar e é isso que importa, no fim das contas.




9 comentários:

  1. Tenho uma amiga que diz: "Se toda panela tem sua tampa, eu sou uma frigideira." Acho que a frase em si, isoladamente, está correta e bem no que você quis dizer com o post, Luna, mas como a conheço, sei que ela diz isso porque, pra ela, ela não é o suficiente, e não será correspondida pelo menino que ela gosta, nunca, e assim, não será feliz. Minha amiga é linda, sério, dá vontade de matar ela por não se achar (ela se acha gorda PQP não pesa nem 60kg (: bjs se você estiver lendo amica), mas, por uma vez ter gostado de um menino e não ter sido 100% correspondida, ela acha que sei lá, nunca será, e como ela é meio carente (bjs de novo amica), ela acha que só vai ser feliz se tiver alguém.

    Acho realmente que ela devia internalizar essas idéias do post, até para que perceba que não existe só 1 cara certo e que ela não precisa ser uma princesinha pra ser aceita pelos caras ou sei lá o que; e usar essa frase dela da frigideira para se sentir autossuficiente. Acho que esse devia ser o lema de todas as meninas autossuficientes e independentes da vida! Seremos todas frigideiras <333

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  2. Amei o post.
    Acho que o que falta a essas garotas também é a perspectiva de que a felicidade não é algo fora do alcance. A maioria que se agarra a possibilidade de encontrar alguém que faça a sua vida feliz vai passar a vida toda encontrando desculpas pra não ser. Se não for um namorado, vai ser sempre outra coisa. Falta vontade de valorizar o que tem, de agarrar cada oportunidade que tem de ser feliz. A vida é transitória, tem fases e mais fases, e é possível extrair coisas boas de todas elas e ser feliz. Porque sem essa de ''cara certo'',só nós mesmas podemos nos fazer felizes.

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  3. "A felicidade é uma maneira de viver e não um destino". Disse tudo, post excelente. Vou mandar para uma amiga minha com quem eu passei a última madrugada no MSN tentando convence-la que o canalha que há um ano humilha ela (e ela sabe disso) não é o amor da vida dela (e ela pensa isso). Estava tentando convence-la justamente que não existe uma pessoa certa e sim várias pessoas certas.
    O que eu reparo muito nas meninas é que elas pensam que vão arrumar um namorado e puf!, todos os problemas delas vão desaparecer e elas vão ser felizes para sempre. É como se o cara fosse o marco da vida delas que separa tristeza e felicidade. Só que isso não existe, porque a vida continua e problemas fazem parte dela. Outra coisa que vejo é tantas meninas procurando um cara "perfeito" a ponto de fantasiar que o cara vai respirar em função dela. Quando namoram e percebem que não é assim, se frustam e ficam reclamando que "todos os garotos são idiotas insensíveis" e nem percebem que, as vezes, o problema é com elas.
    (Escrevi um livro mas ok)

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  4. Parabéns pelo pensamento! Eu concordo muito com muitas coisas ditas aqui!

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  5. Se eu te disser que ando pensando muito nisso que você abordou, você acredita? Mas não acho que a questão pare no “príncipe encantado”. Não é só precisar de um namorado a tiracolo pra ser feliz: é sentir necessidade desse namorado a tiracolo porque o nosso contexto social (sexista, infelizmente) tem como ilustração da felicidade o casal-hétero-feliz. Não que os(as) homossexuais não passem por essa crise: passam. Mesmo achando que são super livres dos paradigmas da sociedade, também querem um(a) namorado(a) a tiracolo. E essa loucura toda pra arrumar namorado(a) só acontece porque – repito – o nosso contexto toma como obviedade ter alguém a tiracolo pra colocar uma plaquinha com um pronome possessivo em cima e carregar pra cima e pra baixo. Só pra dizer “Olha, mundo. Eu sou desejado(a). Eu sou feliz. Me invejem”.

    Sobre dar certo... Na moral, cara, o que é dar certo? Já vi gente que namorou por um tempo x e depois ficou se lamentando porque o namoro “não deu certo”. Gente, claro que deu certo! Durante aquele tempo x deu certo! Essa parada de toda panela ter uma tampa, também não concordo, não. Inclusive, me lembrou um episódio do Adorável Psicose que a Natalia fala pra analista algo tipo “eu quero o que toda garota quer: um cara mais ou menos pra chamar de meu”. Ela não quer um cara muito bom pra não achar que merece coisa melhor, nem um cara muito ruim pro cara não achar que merece coisa melhor. Ela quer um cara mais ou menos pra dizer que pertence a ela. Já disse isso, né? Só pra mostrar que ta feliz, sem se preocupar em estar feliz ou não. É como se a nossa felicidade dependesse dos outros acharem que a gente ta feliz. Esse assunto é muito mais complexo do que se pode imaginar.

    Sobre o que você falou de monogamia, vou dizer apenas: concordo plenamente.

    O post foi maravilhoso, me inspirou profundamente. Me deu até idéias pra terminar meu trabalho final da faculdade! Obrigada!
    Aliás, o blog é maravilhoso. Parabéns.
    Um beijo, bom fim de semana.

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  6. ótimo post como sempre, luninha :D

    é isso aí, tem que abrir a mente da sociedade! pessoalmente, acho que não seria poligâmica porque é tão difícil eu gostar mesmo de alguém, então se eu gosto de algum cara, não tenho olhos pra nenhum outro. acho que sou meio boba romântica, afinal. KKKK

    é muito tosco essa coisa de ficar julgando quando a pessoa tem mais de um(a) namorado(a), isso é coisa de gente despeitada que não tem nenhum, falo mesmo. desde que façam tudo com responsabilidade e sempre exigindo respeito da outra pessoa, não tem nada de mau.

    bjs

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  7. Nossa, ameeei o post, achei ótimo ter abordado todas essas situações e ficou mtmtmt bom mesmo, parabéns!! Felicidade é um negócio muito abrangente pra ter um modelo definido. Simplesmente amei, bjs (:

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  8. amei o post =D
    esse blog tá de nível altíssimo pessoal, qualidade 10!

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  9. Amei o post!
    Essa questão de relacionamentos é complicada mesmo. Eu ia começar a divagar sobre isso aqui mas eu não sei se ia conseguir me expressar direito então fica pra uma próxima. O que eu tenho a dizer é: diálogo. Quer se envolver em um relacionamento monogâmico? Veja se está tudo ok com a outra pessoa. Poligâmico? Estabeleça um acordo igualitário entre todas as partes envolvidas. O importante é conversar, ver o que é bom para todos, para que ninguém se prejudique :).

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